Andando pela livraria do Instituto Moreira Salles - como quem estivesse realmente procurando um livro pra ✨ apaziguar minha sede de conhecimento ✨ e não andando pra fazer a digestão de um parmegiana monstro do Ponto Chic -, dei de cara com A Brevidade da Vida, de Sêneca.
A capa do livro, uma coisa sofisticada entre tons de vermelho-hematoma-fresco e marrom-sofá-mofado, me dizia “me leva pra casa que eu te dou 1 mês de rinite”. Apesar de curtir um desafio, não levei pra casa. Tem livro que o IMS não permite alugar.
Dá pra julgar? Não dá.
Eu já peguei livro emprestado da escola e não devolvi. Mas essa história é longa, tem a ver com o fechamento da única biblioteca pública da cidade, isso já faz mais de 10 anos e AI QUE SACO. DEPOIS EU CONTO.
Voltando ao que (me) interessa:
Sêneca é tipo Física pra gente que vem de escola pública subdesenvolvida de cidade pobre: você já ouviu falar muito, mas não se lembra de nada.
Das raras aulas de Filosofia,
eu só me lembro do professor Sandro Chaves, super bem intencionado pedindo - implorando de joelhos, na verdade - pra que a gente lesse o resumo mastigado & traduzido que ele tinha feito de vários livros da matéria.
Isso numa época em que GPT significava só Grupo de Policiamento Tático. Como eu sei disso? Meu instrutor de PROERD era um cara muito dedicado, e essa é toda a informação que você precisa saber.
Mentira, você pode saber do dia que ele deixou uma sala cheia de crianças de 13 anos segurar um revólver. Na mesma “aula”, ele apresentou um pino de c0caín4 como se fôssemos ignorantes. O cara era um inocente.
Quinze anos depois do professor Chaves e quase 20 depois do PROERD, resolvi ler um livro que, sem dúvida alguma, seria denso e chato demais pra mim.
Respirei fundo e comprei uma versão no Kindle.
Comecei.
Cansei.
Cara, como é difícil.
Voltei várias vezes no mesmo parágrafo. VÁRIAS. VEZES.
Cansada de me sentir uma ignorante com belos bíceps, pedi um resumo pro Chat-GPT:
Esse resumo porco e fraco me passou a exata energia disso aqui:
Até dei uma moralzinha pro resumo, mas depois voltei pro livro. Ainda bem que voltei pro livro. Se tivesse desistido e abraçado a minha mediocridade, não teria topado com passagens como essa:
Eu antes de ler o meu primeiro livro de Filosofia sem atalhos:
🏃➡️ O cara tava indo com a farinha,
🏃♀️ E a moça já tava voltando com o bolo… de dinheiro.
Lawrence Campbell, morador de Winnipeg, no Canadá, ganhou um prêmio de 5 milhões de dólares canadenses (mais ou menos R$ 21 milhões) na loteria.
Mas não é só no Brasil que alegria de pobre dura pouco.
Como tinha perdido os documentos, ele não conseguiu sacar o valor e confiou na namorada, Krystal McKay, pra fazer isso por ele.
Depois de sacar o dinheiro, Krystal comprou um Jeep SUV pro coitado. Daí, menos de duas semanas depois, ela SUMIU e ainda bloqueou o infeliz em todas as redes sociais.
Desconfiado (sério?!), ele procurou a mulher pela cidade e acabou encontrando a diaba na cama com outro homem. Além disso, ela já tinha transferido todo o dinheiro do prêmio pra própria conta bancária e ainda pediu uma MEDIDA PROTETIVA contra Lawrence.
Mas é como diz o ditado:
você não pode dormir sem saber que:
Casos de Família tá de volta: em agosto, o maior celeiro de memes desse Brasil vai arrebentar a porta da sua casa. De acordo com a presidente do SBT, Christina Rocha continua como a suprema senhora do caos, com a mesma essência e desequilíbrio de sempre.
Marcos Cagão Mion: num momento de distração da assessoria, o ex-orgulho da MTV pegou o iPhone e foi correndo defender o Le0 L1ns. Em pânico, Mion (assessoria cof cof) apagou a postagem e se retratou por causa das críticas. Sdds tempos da MTV quando o único medo era parecer careta demais.
Um abraço.